O Astra está nos deixando depois de quase 14 anos de mercado. Aí você irá me perguntar: "Por que a música triste? É um carro defasado! Tem motor de Monza! Não seria melhor uma música de comemoração, agora que este dinossauro está se despedindo do mercado?". Não é bem assim. Com o tempo, a medida que ficamos mais maduros, aprendemos que as coisas boas e belas estão na simplicidade. Pode perguntar a qualquer físico ou matemático sobre a beleza e elegância das simples equações, como E=mc2.
E o Astra soube envelhecer como um bom vinho, fechando sua última safra com o delicioso sabor do custoXbenefício. Não só para compra, mas também no baixo custo de manutenção. Falando em manutenção, saiba que se você comprar um Astra, poucos ou quase nenhum problema complicado você terá. Esta robustez também se sente no rodar, firme sem ser duro, filtrador de imperfeições sem ser mole. É um ótimo acerto, próximo do antigo Focus, mesmo sem o refinamento da suspensão multi-link na traseira. O Astra usa o tradicional eixo de torção, que você encontra também nos médios Corolla, 307, 408, Fluence, Megane, Golf, Bravo e em praticamente todos os hatches e sedans compactos (exceto o Jac J3 e J3 Turin). Mesmo as rodas de 16 polegadas e pneus 205/55 não comprometeram o conforto que sempre foi característico do modelo, que na maioria de suas versões usava 195/60 R15 (na minha opinião, já suficientes).

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